quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Cia. Mamulengo encerra primeiro ciclo de apresentações na formação para uso das cisternas

 A Cia. Mamulengo realizou no dia 15 de outubro de 2024, na comunidade de Piçarrão distrito de Sento Sé - BA a última apresentação do divertido teatro de bonecos que tinha como objetivo falar sobre a importância das cisternas para homens e mulheres do campo e como o bom uso desse equipamento faz com que sertanejos atravessem o longo tempo de estiagem, com água de boa qualidade para beber. O esquete apresentado pelos integrantes da Cia. Mamulengo tinha a duração de cerca de 20 minutos, nos quais a temática sobre chuva, as formas de reter e guarda a água eram de forma humorada debatida pelos personagens. A plateia constituída por sertanejos se divertia, ao mesmo tempo que se informava. Vale salientar que A Cia. Mamulengo foi convidada pela Sajuc (Serviço Socioambiental  no Campo e na Cidade). A instituição está construindo cisternas nos municípios de Sobradinho, Casa Nova e Sento Sé. Em todos eles, o teatro de bonecos foi bem recepcionado. Devido à receptividade do trabalho pelas comunidades, a Cia. Mamulengo já garantiu presença nas próximas etapas, assim como no novo projeto do Sajuc, Cisternas nas Escola. Uma excelente notícia, comemorada pela equipe de bonecos, pois vê nesses momentos uma forma de manter viva essa manifestação cultural tão importante.



sábado, 9 de março de 2024

Ser Mulher, Rasgando a História estreia com grande sucesso.

 

Em comemoração ao dia da mulher, estreia no espaço de eventos da Colônia de Pescadores de Sobradinho o Espetáculo Ser Mulher, Rasgando a História, montado pelo Grupo de Teatro Gestos e Ações que há trinta anos mantém a arte da dramaturgia atuante na cidade. O espetáculo é uma farsa representada por duas atrizes que encenam um casal (marido e mulher). No momento da criação, são Adão e Eva vivendo o cotidiano e as primeiras visões machista de sociedade, daí por diante, o casal vai passando pelo túnel do tempo e mudando de época indo para Idade Média, Moderna e Contemporânea, tudo numa atmosfera de humor, mas com crítica latente. A mulher questiona, argumenta e busca seu espaço de direito. O texto é de autoria de Edgleide Fonseca e Maria Rita que é fundadora do grupo. Na ocasião Kleiton Gualter  elogiou bastante a encenação e assim falou sobre Maria Rita: Conheço desde o ensino médio, quando ainda chamavam de 2° grau. Ela sempre foi um ser humano com uma mentalidade anos luz à frente do seu tempo.  Em relação ao seu trabalho nas manifestações culturais, posso definir como processo material do seu pensamento, pois, é no palco que ela apresenta as críticas sociais e incomoda os demagogos, portanto, faz com que a arte cumpra sua missão de ser o espaço que ajuda os seres humanos a evoluir enquanto espécie. Outros presentes também teceram comentário enaltecedores sobre  a peça de teatro. Vale lembrar que a equipe ira realizar apresentações do espetáculo de forma gratuita em algumas escolas do município ainda no mês que se comemora o dia da mulher, visando gerar reflexão  sobre feminicídio e misoginia.